domingo, 17 de fevereiro de 2013

A VIDA EM TONS DE CINZA

Título original: Between shades of gray
De: Ruta Sepetys
Editora: Arqueiro

1941. A União Soviética anexa os países bálticos. Desde então, a história de horror vivida por aqueles povos raras vezes foi contada.

Lina Vilkas é uma lituana de 15 anos cheia de sonhos. Dotada de um incrível talento artístico, ela se prepara para estudar artes na capital. No entanto, a noite de 14 de junho de 1941 muda para sempre seus planos.
Por toda a região do Báltico, a polícia secreta soviética está invadindo casas e deportando pessoas. Junto com a mãe e o irmão de 10 anos, Lina é jogada num trem, em condições desumanas, e levada para um gulag, na Sibéria.
Lá, os deportados sofrem maus-tratos e trabalham arduamente para garantir uma ração ínfima de pão. Nada mais lhes resta, exceto o apoio mútuo e a esperança. E é isso que faz com que Lina insista em sua arte, usando seus desenhos para enviar mensagens codificadas ao pai, presos pelos soviéticos.
A vida em tons de cinza conta a história de um povo que perdeu tudo, menos a dignidade, a esperança e o amor. Para construir os personagens de seu romance, Ruta Sepetys foi à Lituânia a fim de ouvir o relato de sobreviventes dos gulags. Este livro descreve um parte da história muitas vezes esquecida: o extermínio de um terço dos povos do Báltico durante o reinado de horror de Stalin.
Para Estônia, Letônia e Lituânia, essa foi uma guerra feita de crenças. Esses três pequenos países nos ensinaram que a arma mais poderosa que existe é o amor, seja por um amigo, por uma nação, por Deus ou até mesmo pelo inimigo. Somente o amor é capaz de revelar a natureza realmente milagrosa do espírito humano.
Ruta Sepetys revela a história de um povo que foi anulado e que, por 50 anos, teve que se manter em silêncio, sob a ameaça de terríveis represálias.


- Um livro forte, que fala sobre a guerra e seus horrores. Conhecemos muito sobre as atrocidades cometidas por Hitler mas, infelizmente, não se resume a ele. Nesta obra temos um pouco da história dos povos Bálticos durante a ocupação soviética. 

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